quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

12/12/12

    A igualdade se despede.
    Números que não representam nada. Mas para mim e mais duas pessoas era um dia especial, em que se deveria fazer algo especial. Isso começou em 2008, o por quê? Vai saber. Superstições...? Não, apenas vontade de tornar os dias, meses e anos que caíssem iguais diferentes (contraditório querer tornar algo que é igual em desigual). Provavelmente pela exoticidade mereciam ser lembrados. Pena que todos só repararam nele agora, quando tornou-se o último. As pessoas normalmente só valorizam a última bolacha do pacote.
    Esse será um texto sem sentido e fútil. Nada de relevante. Mas por meu queridinho estar dizendo-nos adeus, resolvi parar para pensar nele.
    Notem que o 12 é constante em nossas vidas. A dúzia, a meia dúzia, as 12 badaladas, o mês mais esperado que é dezembro (12), o dia das crianças, doze dias para comemorar o natal, e no meu caso, os 12 grande amigos. Pouca coisa que lembro, mas fingiremos ser muito.
    É apenas isso, sem maiores proporções. Queria ter proporcionado um dia feliz para ele. Até seria, mas... Mas.
    Que a próxima geração valorize seus sucessores querida data. E para aqueles que consideram um mal dia, assim como a sexta-feira treze, vou tentar fazê-los mudar de ideia. Você é apenas uma vítima, não é? Deixará sua marca e ficará para trás, como um dia que passou.
    Sei que o tal fim do mundo que tantos insistem em acreditar nada mais é que a sua deixa. Dizendo-nos adeus. E concretizando, uma nova fase. Onde o que é comumente abrirá espaço para as diferenças (que sejam, no mínimo, harmônicas). Talvez, se somarmos os números, ainda haja uma certa igualdade nesse tempo que virá.
    Duvido muito.

Nenhum comentário: