Nas paredes de antigos armazéns no centro da cidade, uma frase destacou-se das demais como se holofotes brotassem das paredes e apontassem para ela:
"Qual seria a sua idade se não soubesse quantos anos você tem?"
E sinceramente, após idas e vindas escutando o barulho da catraca, cheguei a conclusão que de fato eu não sei. Sendo, eu, a criatura mais possuídora de incertezas em meu universo de bolha, a resposta mais sensata a que teria chegado é que talvez eu seja uma criatura atemporal.
Uma criatura atemporal perscrutando as deliciosas transições do tempo.
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